Ladrão resiste à prisão, fere policial dentro da delegacia e tem de levar tiro de borracha para ser contido depois de algemado
Um comerciante foi vítima de furto no centro de Paranaíba, por volta das 17 horas de quarta-feira (23), na rua Francisco de Freitas Silveira (Nena). Foram furtados dois relógios, quatro fones de ouvido, bolsa feminina e carregador de celular. A porta do estabelecimento foi arrombada.
A vítima disponibilizou as imagens das câmeras de monitoramento e a polícia conseguiu ver as características do autor.
Na rua Frei Pedro, a Polícia Militar avistou um indivíduo com as características do possível autor que executou o furto na empresa comercial, que trajava uma calça moletom idêntica a um furto realizado em data anterior em um comercio de venda de Açaí onde foram furtados um fone de ouvido de cor verde, um celular de capa de cor rosa e uma bicicleta preta com adesivos na cor verde marca kSW. Foi dada a ordem de abordagem, mas o suspeito tentou evadir da abordagem entrando em uma residência.
Foi solicitado autorização da moradora para entrar no imóvel, sendo consentida a entrada por escrito, onde foi possível realizar a abordagem do homem.
No quarto dele foi encontrada a calça que utilizou durante o furto na rua Francisco Freitas Silveira, sendo possível identificar através da filmagem.
Após mostrar o vídeo que flagrou o furto para a moradora, que é irmã do ladrão, ela reconheceu o irmão como sendo o autor, através das vestes e do tênis que ele estava usando no momento do furto.
A mulher entregou para a polícia alguns objetos que estavam escondidos na residência, sendo um celular Iphone de capa branca, um relógio Smart Watch, o fone de ouvido de cor verde e um carregador de celular.
Ao dar voz de prisão para o autor pelo crime de furto, ele se negou a ser conduzido e resistiu à prisão, sendo necessário uso de força física moderado para contê-lo, sendo necessário emprego do uso de algemas para conter e encaminhar até o compartimento de segurança da viatura.
O autor foi conduzido para a Delegacia de Polícia Civil e no pátio o autor fez ameaças contra a integridade física de um soldado e um sargento. Disse que os mataria, se negando e resistindo a condução até o interior da Delegacia.
Já na sala onde são confeccionados os boletins de ocorrências, o autor se negava a obedecer às ordens, totalmente não cooperativo, agressivo, e tentando através de cabeçadas e chutes acertar os policiais e novamente reiniciando as ameaças de morte, relatando que se fosse no estado de São Paulo, vocês já estariam mortos e que era para tomarem cuidado pela rua quando ele saísse da cadeia.
Foi dada ordem para que o autor ficasse cooperativo, o que só piorou a situação, ele partiu para cima do soldado para tentar fugir do local. O policial usou da força física para segurar o ladrão que caiu e se feriu com corte na cabeça.
Foi necessário usar novamente uso de força para conter o autor e algemá-lo em uma barra de segurança que há dentro da sala. Durante o procedimento de algemá-lo na barra de segurança, o homem investiu contra os policiais novamente através de cabeçadas e chutes.
O ladrão acertou uma cabeçada proposital no nariz do soldado causando um sangramento, que depois teve de receber atendimento médico na Santa Casa de Misericórdia.
O autor estava muito agressivo e tentava a todo o instante se soltar da barra de segurança, sendo necessário utilizar outra algema, pois corria o risco dele se soltar da 1ª algema.
O homem, totalmente ainda transtornado, começou a causar dano na fechadura da porta, quebrando a maçaneta com um chute e tentava a todo instante se soltar, com sangramento na região de sua cabeça, ameaçava ar suas mãos sujas de sangue nestes policiais militares, o que inibiu um novo intuito de imobilização por força muscular, onde foi necessário realizar como menor potencial ofensivo ao autor, um disparo de elastômero para conter o ímpeto do individuo, acertando seus membros inferiores na coxa direita que acabou resvalando também na coxa esquerda.
A todo o instante o autor ainda tentava intimidar a guarnição policial militar, com as mesmas ameaças relatadas anteriormente.
O autor foi liberado e intimado a comparecer a depor no dia seguinte.
